(ENEM PPL - 2014)
Giocondas gêmeas
A existência de uma segunda pintura da Mona Lisa — a Gioconda, de Leonardo da Vinci — foi confirmada pelo Museu do Prado, em Madri, em fevereiro. O quadro era conhecido desde o século XVIII, mas tido como uma reprodução tardia do original. Um trabalho de restauração revelou que seu fundo de cor negra na verdade recobria a reprodução de uma típica paisagem da Toscana, como a pintada por Da Vinci. Radiografias mostraram que a tela é irmã gêmea do original, provavelmente pintada por discípulos do mestre, sob supervisão de Da Vinci, no seu ateliê de Florença, entre 1503 e 1506. Os dois quadros serão, agora, expostos no Louvre. Há, entretanto, diferenças: a florentina Lisa Gherardini (Mona Lisa), aparentemente na meia-idade, parece mais moça na nova tela. O manto sobre o ombro esquerdo do quadro original surge como um véu transparente, e o decote aparece com mais nitidez. A descoberta reforça a tese de estudiosos, como o inglês Martin Kemp, de que assistentes de Da Vinci ajudaram na composição de telas importantes do mestre.
Revista Planeta, ano 40, ed. 474, mar. 2012.
Para cumprir sua função social, o gênero notícia precisa divulgar informações novas. No texto Giocondas gêmeas, além de ser confirmada a existência de uma tela gêmea de Mona Lisa e de serem destacadas as diferenças entre elas, o valor informativo do texto está centrado na
afirmação de que a Gioconda genuína estava na fase da meia-idade.
revelação da identidade da mulher pintada por Da Vinci, a florentina Lisa Gherardini.
consideração de que as produções artísticas de Da Vinci datam do período renascentista.
descrição do fato de que a tela original mostra um manto sobre o ombro esquerdo da personagem.
confirmação da hipótese de que Da Vinci teve assistentes que o auxiliaram em algumas de suas obras.